CHLOE - DEPOIMENTOS DE LEITORES
“Chloe é um livro dirigido a homens e mulheres. Explora as múltiplas facetas e a complexidade que existe em todos os relacionamentos.”
Ilana Miranda / Advogada
Ilana Miranda / Advogada
A combustão sexual entre Chloe e Leo trouxe uma série de questionamentos à morna vida daquela mulher. Questionamentos esses que saltaram das páginas do livro e me levaram, como leitora, a sentenciar com qual dos personagens estaria a razão: Chloe, Leo ou Daniel?
Não se trata de uma história erótica. O erotismo é o pano de fundo para uma relação bem mais complexa. Talvez por isso tenha me agradado tanto. Falo sob a ótica feminina. A narrativa delicada do Autor me intrigou, uma vez que soube discorrer tão bem pelo universo feminino.
A. K. Covillon mergulha nas dores e inseguranças dos personagens da tríade. Chloe é um livro dirigido a homens e mulheres. Explora as múltiplas facetas e a complexidade que existe em todos os relacionamentos.
Penso que talvez o leitor, homem ou mulher, em determinada fase de sua vida, tenha ocupado algum dos papéis desta história, quiçá, todos. Afinal, a vida não é estática e os relacionamentos não são tão óbvios nem têm precisão matemática.
Leitura transforma. É fato! Chloe prende o leitor do começo ao fim. Acreditem! Um texto gostoso, certamente, agradará a todos.
Ao final da obra, imaginei as mais diversas reações dos leitores. A mim, trouxe tranquilidade e alento ao saber que fiz as escolhas certas na vida.
Quais seriam as suas?
Não se trata de uma história erótica. O erotismo é o pano de fundo para uma relação bem mais complexa. Talvez por isso tenha me agradado tanto. Falo sob a ótica feminina. A narrativa delicada do Autor me intrigou, uma vez que soube discorrer tão bem pelo universo feminino.
A. K. Covillon mergulha nas dores e inseguranças dos personagens da tríade. Chloe é um livro dirigido a homens e mulheres. Explora as múltiplas facetas e a complexidade que existe em todos os relacionamentos.
Penso que talvez o leitor, homem ou mulher, em determinada fase de sua vida, tenha ocupado algum dos papéis desta história, quiçá, todos. Afinal, a vida não é estática e os relacionamentos não são tão óbvios nem têm precisão matemática.
Leitura transforma. É fato! Chloe prende o leitor do começo ao fim. Acreditem! Um texto gostoso, certamente, agradará a todos.
Ao final da obra, imaginei as mais diversas reações dos leitores. A mim, trouxe tranquilidade e alento ao saber que fiz as escolhas certas na vida.
Quais seriam as suas?
"BRILHANTE"
Maria da Penha / Aposentada
Maria da Penha / Aposentada
Discurso fluido, agradável, repleto de questionamentos. O amor é finito? Sexo sustenta uma relação? As tradições e costumes impostos pela sociedade devem reger nossos sentimentos?
Chloe é uma obra de ficção que nos coloca frente a frente com a realidade e as complexidades das relações. De uma maneira ao mesmo tempo singela e instigante, o livro desafia o leitor a refletir e pensar em suas próprias vidas, nas escolhas feitas e suas consequências.
Embora não seja um livro de autoajuda, ele ajuda. Nota dez.
Chloe é uma obra de ficção que nos coloca frente a frente com a realidade e as complexidades das relações. De uma maneira ao mesmo tempo singela e instigante, o livro desafia o leitor a refletir e pensar em suas próprias vidas, nas escolhas feitas e suas consequências.
Embora não seja um livro de autoajuda, ele ajuda. Nota dez.
“As cenas de amor e sexo são entremeadas por poesias, demonstrando a grande sensibilidade do autor."
Osmar Koxne / Artista Visual
Osmar Koxne / Artista Visual
Uma mulher linda que com suas curvas atrai olhares masculinos, seduzindo-os com sua imagem. Esta é Chloe, uma mulher jovem, independente, mãe e esposa infeliz de Daniel. Por obra do destino, ela cruza com um homem mais maduro, Léo. Seu mundo se transforma. Mas talvez Léo não esperasse uma mulher tão complexa.
O autor narra magistralmente os acontecimentos do triângulo amoroso que se forma, encarnando nos três personagens situações de amor, carinho, admiração, sexo, tensão, rancor, ódio, vingança e apatia. É tudo muito intenso. Fica difícil escolher um lado. Todos estão certos e errados, todos querem apenas ser felizes. Todos são humanos.
Momentos da narrativa envolvem grandes reflexões. As cenas de amor e sexo são entremeadas por poesias, demonstrando a grande sensibilidade do autor. A forma curiosamente inovadora usada pelo autor na narrativa prende o leitor do princípio ao fim. Frases e parágrafos são vívidos e profundos e nos levam a viver junto com os personagens os sentimentos e situações descritos.
Chloe não é apenas um livro erótico, mas um romance psicológico que desvenda sentimentos profundos e antagônicos, muitos dos quais trazemos dentro de nós.
Agradeço ao autor A.K. Covillon por nos contar esta envolvente história. Fico imensamente feliz por ter sido escolhido para ilustrar a capa de Chloe.
Espero ansiosamente pelos próximos lançamentos.
O autor narra magistralmente os acontecimentos do triângulo amoroso que se forma, encarnando nos três personagens situações de amor, carinho, admiração, sexo, tensão, rancor, ódio, vingança e apatia. É tudo muito intenso. Fica difícil escolher um lado. Todos estão certos e errados, todos querem apenas ser felizes. Todos são humanos.
Momentos da narrativa envolvem grandes reflexões. As cenas de amor e sexo são entremeadas por poesias, demonstrando a grande sensibilidade do autor. A forma curiosamente inovadora usada pelo autor na narrativa prende o leitor do princípio ao fim. Frases e parágrafos são vívidos e profundos e nos levam a viver junto com os personagens os sentimentos e situações descritos.
Chloe não é apenas um livro erótico, mas um romance psicológico que desvenda sentimentos profundos e antagônicos, muitos dos quais trazemos dentro de nós.
Agradeço ao autor A.K. Covillon por nos contar esta envolvente história. Fico imensamente feliz por ter sido escolhido para ilustrar a capa de Chloe.
Espero ansiosamente pelos próximos lançamentos.
“Chloe é uma obra envolvente.”
Claudionor Dias da Costa / Economista e Empresário
Claudionor Dias da Costa / Economista e Empresário
O autor adota estratégia de desenvolvimento da história bastante interessante.
Assume três narradores diretamente envolvidos na trama e cada um aborda suas experiências e exprimem sentimentos e atitudes dentro da visão de vida de cada um. Procuram interpretar o que os outros dois sentem nas situações vividas. Passam a construir realidades especificas que são analisadas, amortecidas e até justificadas por eles como válidas dentro de conceitos morais e éticos da sociedade e que são conflitantes.
A narrativa prossegue envolvendo o leitor que procura entender e interpretar os motivos que levam os personagens a agir em cada momento, passando a sentir raiva, pena ou mesmo justificar dentro de seus próprios julgamentos morais o que ocorre com eles.
Prende a atenção a descrição de momentos eróticos e cria suspense para o que deve ocorrer à frente.
As emoções se alternam e quando o desfecho se configura evidente, uma reviravolta inesperada na trama surpreende e volta a prender a atenção do leitor até a última linha do livro.
É uma obra atraente, provocativa que leva o leitor a “sentir“ os personagens.
Assume três narradores diretamente envolvidos na trama e cada um aborda suas experiências e exprimem sentimentos e atitudes dentro da visão de vida de cada um. Procuram interpretar o que os outros dois sentem nas situações vividas. Passam a construir realidades especificas que são analisadas, amortecidas e até justificadas por eles como válidas dentro de conceitos morais e éticos da sociedade e que são conflitantes.
A narrativa prossegue envolvendo o leitor que procura entender e interpretar os motivos que levam os personagens a agir em cada momento, passando a sentir raiva, pena ou mesmo justificar dentro de seus próprios julgamentos morais o que ocorre com eles.
Prende a atenção a descrição de momentos eróticos e cria suspense para o que deve ocorrer à frente.
As emoções se alternam e quando o desfecho se configura evidente, uma reviravolta inesperada na trama surpreende e volta a prender a atenção do leitor até a última linha do livro.
É uma obra atraente, provocativa que leva o leitor a “sentir“ os personagens.
"A leitura de Chloe me fascinou porque o romance captura essa realidade de uma forma singela, apimenta a narrativa com situações poéticas e eróticas"
Marli Balboni / Aposentada
Marli Balboni / Aposentada
Eu fui jovem nos anos 70.
Como no caso da Chloe, meu casamento e o de minhas melhores amigas também caíram na mesmice e no desinteresse mútuo. Quase todas buscaram um romance secreto fora do casamento. Enquanto a maioria traia o marido (e vice-versa), outras ficavam na vontade. Destas, muitas criticavam, todas invejavam!
Dificilmente o casamento leva à vida feliz preconizada nos romances água com açúcar. Somos seres complexos de emoções e necessidades complexas. Precisamos nos apaixonar de novo, e de novo, e de novo...
Em palestras e livros, o escritor e psiquiatra Flávio Gikovate afirma uma verdade que as estatísticas e minha própria experiência de vida comprovam: "A paixão dura no máximo dois anos e meio". Nós, as sonhadoras e românticas, não gostamos de ouvir coisas assim, mas infelizmente é a realidade nua e crua.
A leitura de Chloe me fascinou porque o romance captura essa realidade de uma forma singela, apimenta a narrativa com situações poéticas e eróticas e coloca na personagem principal a incumbência de refletir sobre as questões da vida afetiva, principalmente no último capítulo.
Chloe é mais que um romance erótico na medida em que ajuda a refletir sobre nossas próprias vidas. É um livro para homens e mulheres adultas.
Como no caso da Chloe, meu casamento e o de minhas melhores amigas também caíram na mesmice e no desinteresse mútuo. Quase todas buscaram um romance secreto fora do casamento. Enquanto a maioria traia o marido (e vice-versa), outras ficavam na vontade. Destas, muitas criticavam, todas invejavam!
Dificilmente o casamento leva à vida feliz preconizada nos romances água com açúcar. Somos seres complexos de emoções e necessidades complexas. Precisamos nos apaixonar de novo, e de novo, e de novo...
Em palestras e livros, o escritor e psiquiatra Flávio Gikovate afirma uma verdade que as estatísticas e minha própria experiência de vida comprovam: "A paixão dura no máximo dois anos e meio". Nós, as sonhadoras e românticas, não gostamos de ouvir coisas assim, mas infelizmente é a realidade nua e crua.
A leitura de Chloe me fascinou porque o romance captura essa realidade de uma forma singela, apimenta a narrativa com situações poéticas e eróticas e coloca na personagem principal a incumbência de refletir sobre as questões da vida afetiva, principalmente no último capítulo.
Chloe é mais que um romance erótico na medida em que ajuda a refletir sobre nossas próprias vidas. É um livro para homens e mulheres adultas.
UM LIVRO QUE ME INSTIGOU A REFLETIR
DORALICE DE OLIVEIRA DRAGO, PSICOTERAPEUTA, SÃO PAULO
DORALICE DE OLIVEIRA DRAGO, PSICOTERAPEUTA, SÃO PAULO
Chloe é um livro que me encantou do início ao fim. Proporcionou-me uma leitura agradável, onde o autor com sua narrativa clara e objetiva prendeu minha atenção todo o tempo e me estimulou para saber o desfecho da história.
Sua abordagem e reflexões ampliaram minha visão sobre a complexidade dos relacionamentos afetivos e as diferenças entre o universo masculino e feminino.
O autor retrata profundamente a alma feminina diante do amor, da dor, da frustração e do sexo. Ao mesmo tempo ele aborda o universo masculino com duas óticas diferentes através dos personagens Daniel e Léo.
Enfim, agradeço ao autor esta obra que oferece aos leitores a oportunidade de refletir e os desafia a tirar suas próprias conclusões sobre os relacionamentos em geral e sobre as demandas tão comuns em nossas vidas afetivas. A obra amplia nosso olhar para questões tão delicadas e de óticas tão diferentes.
Gostaria de comentar também, sobre a trilha sonora, muito inspiradora e que vem de encontro com a história. Foi a cereja desse bolo saboroso.
Parabéns e obrigada Sr. A. K. Covillon.
Sua abordagem e reflexões ampliaram minha visão sobre a complexidade dos relacionamentos afetivos e as diferenças entre o universo masculino e feminino.
O autor retrata profundamente a alma feminina diante do amor, da dor, da frustração e do sexo. Ao mesmo tempo ele aborda o universo masculino com duas óticas diferentes através dos personagens Daniel e Léo.
Enfim, agradeço ao autor esta obra que oferece aos leitores a oportunidade de refletir e os desafia a tirar suas próprias conclusões sobre os relacionamentos em geral e sobre as demandas tão comuns em nossas vidas afetivas. A obra amplia nosso olhar para questões tão delicadas e de óticas tão diferentes.
Gostaria de comentar também, sobre a trilha sonora, muito inspiradora e que vem de encontro com a história. Foi a cereja desse bolo saboroso.
Parabéns e obrigada Sr. A. K. Covillon.
"Impossível ficar indiferente..."
Bete Martins / Artista Plástica
Bete Martins / Artista Plástica
Li Chloe. Pensei que seria um tipo de romance erótico a lá 50 Tons de Cinza, picante. Não.
Livro gostoso de ler, palavras simples, mas significativas.
Chloe remexeu sentimentos, sonhos e pensamentos que estavam hibernando dentro de mim. Despertou sentimentos puros, ingênuos, cheio de vida, alegria e amor.
É um livro que faz pensar e refletir. O que é certo o que é errado? Desperta desejos e vontades. Quais desejos? De sonhar, sentimentos de amor, vontade de amar. Acordei para sentimentos que a correria da vida e a rotina dos dias tinham enterrado.
Ao virar a última página comecei a refletir, lembrar-me do passado, a sonhar acordada...
Impossível ficar indiferente.
Livro gostoso de ler, palavras simples, mas significativas.
Chloe remexeu sentimentos, sonhos e pensamentos que estavam hibernando dentro de mim. Despertou sentimentos puros, ingênuos, cheio de vida, alegria e amor.
É um livro que faz pensar e refletir. O que é certo o que é errado? Desperta desejos e vontades. Quais desejos? De sonhar, sentimentos de amor, vontade de amar. Acordei para sentimentos que a correria da vida e a rotina dos dias tinham enterrado.
Ao virar a última página comecei a refletir, lembrar-me do passado, a sonhar acordada...
Impossível ficar indiferente.
"UM NOVO OLHAR SOBRE O ROMANCE, O AMOR E O SEXO, QUE VIAJA PELA PSIQUE DE FORMA COERENTE, E NOS FAZ REFLETIR."
ALEXANDRE TAVARES / ESCRITOR E ROTEIRISTA
ALEXANDRE TAVARES / ESCRITOR E ROTEIRISTA
"Será que devemos revelar tanto pudor aos nossos parceiros, ou podemos nos desfazer dessas mascaras sociais para nos abrir as complexidades reais que envolvem um relacionamento?"
Comecei a me perguntar após a leitura de Chloe, que me fez notar como somos capazes de escolher o caminho que trilhamos e como a liberdade pode ser um desses caminhos.
Somos complexos por natureza, assim como as três visões apresentadas em Chloe. Temos questionamentos, opiniões e dilemas em torno das mesmas questões, mas quando é que inserimos uma nova perspectiva de verdade em nossas vidas?
Fica a pergunta que o livro de estreia de A. K. Covillon nos ajuda a responder, de modo poético, sensível e verdadeiro.
Um novo olhar sobre romance, amor e sexo, que viaja pela psiquê de forma coerente, e nos faz refletir.
Comecei a me perguntar após a leitura de Chloe, que me fez notar como somos capazes de escolher o caminho que trilhamos e como a liberdade pode ser um desses caminhos.
Somos complexos por natureza, assim como as três visões apresentadas em Chloe. Temos questionamentos, opiniões e dilemas em torno das mesmas questões, mas quando é que inserimos uma nova perspectiva de verdade em nossas vidas?
Fica a pergunta que o livro de estreia de A. K. Covillon nos ajuda a responder, de modo poético, sensível e verdadeiro.
Um novo olhar sobre romance, amor e sexo, que viaja pela psiquê de forma coerente, e nos faz refletir.
"É UM LIVRO QUE FAZ A GENTE PENSAR E CONTINUAR A REFLETIR MESMO DEPOIS DE TERMINÁ-LO."
CAMILA DA SILVA / PSICÓLOGA, BLUMENAU
CAMILA DA SILVA / PSICÓLOGA, BLUMENAU
"Posso dizer que uma das coisas que mais me chamou a atenção, ao ler Chloe, é que inicialmente eu a vi a partir de um ponto de vista de esquiva da personagem principal. Mais tarde, no último capítulo, isso mudou um pouco.
Na realidade, ao fazer uma espécie de autoanálise no último capítulo, Chloe mostra o quanto ela aprendeu, e como estava comprometida a evoluir e pensar diferente. Realmente, eu a lia sempre pensando que seria muito importante ela parar para fazer o que verdadeiramente fez no último capítulo. Dar a mão à palmatória, olhar para dentro de si e reconhecer os erros cometidos. Esse tipo de mea culpa não é nada simples, e muito menos fácil.
Então, o fechamento do livro é extremamente interessante.
Ela percebe que repetiu muitas vezes atitudes em diversos contextos de sua vida e percebe também o quanto isso a impactou ao voltar para o casamento. A curiosidade por saber se haverá outros caminhos semelhantes, mostra que ela sabe e teme estar caminhando para uma futura repetição sim! (vide último parágrafo, sonhando com os netos).
Mas, preciso dizer que a parte que mais me chamou a atenção é quando ela contrasta o que sentiu por Leo e por Daniel, no sentido de Amor. Amar o que poderia ser conveniente. Ela questiona e desmistifica o conceito de Amor romântico que aprendemos.
A partir disso, posso destacar o meu ponto de vista sobre o Amor, e espero que não me entendam mal. Na realidade, amar é idealizar a pessoa amada, dentro de uma moldura que nossos próprios "óculos" criam. Justamente por isso que as decepções machucam tanto. Estamos envolvidos com fantasias que criamos sobre os outros. Tudo isso com o intuito de conseguir que o outro nos auxilie em nossas faltas cotidianas.
Evidentemente estou sendo muuuuuito superficial, mas pensando no conceito de Transferência (que nada mais é do que trazer um amor reprimido e direcioná-lo para outra pessoa), essa fantasia faz muito sentido.
Se pararmos para pensar, todas as nossas relações se constroem em prol de ganhar algo. Não estou falando de sermos pessoas manipuladoras nem nada do tipo, mas, na essência, todas as pessoas que permitimos tornarem-se íntimas, trazem algo em troca: bem estar, segurança, prazer, etc. Então, a análise que Chloe faz sobre Leo e Daniel preencherem uma necessidade em determinado ponto da vida dela, tem total sentido.
Já dizia Lacan: "amar é dar aquilo que não se tem a quem não o quer". Oferecemos algo que nem sabemos bem o que é para alguém que talvez nem queira. E vamos nesse jogo de amar e usufruir do bem e da idealização do outro, seguindo em relações de todos os sentidos. Quando nos damos conta disso, talvez a vida não fique tão pesada. A gente entende que sim, em essência, somos egoístas de certo modo. E tudo bem! Faz parte da vida, e seguimos o baile.
E é isso que, querendo ou não, faz a Chloe seguir em frente. Ela entende os próprios anseios e finalmente assume as culpas e responsabilidades. Percebe a função que os homens puderam ter na vida dela e isso torna mais fácil para ela seguir em frente e manter suas esperanças, embora com uma dose salutar de ceticismo.
Arrisco dizer que talvez isso a ajude a criar novas perspectivas, talvez até a fugir um pouco da repetição que ela vivia, de sempre recuar. Talvez na próxima oportunidade, ela consiga ir mais além.
Chloe é um daqueles livros que você não lê de maneira superficial. Ele não é simplesmente mais um romance com acontecimentos e emoções como tantos outros. É um livro que faz a gente pensar e continuar a refletir mesmo depois de terminá-lo.
Talvez por isso seja um livro e uma história tão envolvente!"
Na realidade, ao fazer uma espécie de autoanálise no último capítulo, Chloe mostra o quanto ela aprendeu, e como estava comprometida a evoluir e pensar diferente. Realmente, eu a lia sempre pensando que seria muito importante ela parar para fazer o que verdadeiramente fez no último capítulo. Dar a mão à palmatória, olhar para dentro de si e reconhecer os erros cometidos. Esse tipo de mea culpa não é nada simples, e muito menos fácil.
Então, o fechamento do livro é extremamente interessante.
Ela percebe que repetiu muitas vezes atitudes em diversos contextos de sua vida e percebe também o quanto isso a impactou ao voltar para o casamento. A curiosidade por saber se haverá outros caminhos semelhantes, mostra que ela sabe e teme estar caminhando para uma futura repetição sim! (vide último parágrafo, sonhando com os netos).
Mas, preciso dizer que a parte que mais me chamou a atenção é quando ela contrasta o que sentiu por Leo e por Daniel, no sentido de Amor. Amar o que poderia ser conveniente. Ela questiona e desmistifica o conceito de Amor romântico que aprendemos.
A partir disso, posso destacar o meu ponto de vista sobre o Amor, e espero que não me entendam mal. Na realidade, amar é idealizar a pessoa amada, dentro de uma moldura que nossos próprios "óculos" criam. Justamente por isso que as decepções machucam tanto. Estamos envolvidos com fantasias que criamos sobre os outros. Tudo isso com o intuito de conseguir que o outro nos auxilie em nossas faltas cotidianas.
Evidentemente estou sendo muuuuuito superficial, mas pensando no conceito de Transferência (que nada mais é do que trazer um amor reprimido e direcioná-lo para outra pessoa), essa fantasia faz muito sentido.
Se pararmos para pensar, todas as nossas relações se constroem em prol de ganhar algo. Não estou falando de sermos pessoas manipuladoras nem nada do tipo, mas, na essência, todas as pessoas que permitimos tornarem-se íntimas, trazem algo em troca: bem estar, segurança, prazer, etc. Então, a análise que Chloe faz sobre Leo e Daniel preencherem uma necessidade em determinado ponto da vida dela, tem total sentido.
Já dizia Lacan: "amar é dar aquilo que não se tem a quem não o quer". Oferecemos algo que nem sabemos bem o que é para alguém que talvez nem queira. E vamos nesse jogo de amar e usufruir do bem e da idealização do outro, seguindo em relações de todos os sentidos. Quando nos damos conta disso, talvez a vida não fique tão pesada. A gente entende que sim, em essência, somos egoístas de certo modo. E tudo bem! Faz parte da vida, e seguimos o baile.
E é isso que, querendo ou não, faz a Chloe seguir em frente. Ela entende os próprios anseios e finalmente assume as culpas e responsabilidades. Percebe a função que os homens puderam ter na vida dela e isso torna mais fácil para ela seguir em frente e manter suas esperanças, embora com uma dose salutar de ceticismo.
Arrisco dizer que talvez isso a ajude a criar novas perspectivas, talvez até a fugir um pouco da repetição que ela vivia, de sempre recuar. Talvez na próxima oportunidade, ela consiga ir mais além.
Chloe é um daqueles livros que você não lê de maneira superficial. Ele não é simplesmente mais um romance com acontecimentos e emoções como tantos outros. É um livro que faz a gente pensar e continuar a refletir mesmo depois de terminá-lo.
Talvez por isso seja um livro e uma história tão envolvente!"
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